O Controlo de Predadores e a Conservação do Lince-ibérico.
O controlo de predadores na actualidade
Tanto em Espanha como em Portugal, o controlo de predadores é considerado por muitos caçadores e gestores de zonas de caça de espécies de caça menor como uma ferramenta de gestão essencial, sendo o seu uso comum e generalizado. Esta actividade encontra-se regulamentada, sendo permitido o controlo de algumas espécies oportunistas consideradas abundantes, nomeadamente a raposa (Vulpes vulpes), o sacarrabos (Herpestes ichneumon) (esta espécie apenas em Portugal), ou a pega-rabuda (Pica pica), sendo permitida também a captura de cães e gatos assilvestrados. Os sistemas de controlo utilizados actualmente baseiam-se na eliminação dos predadores recorrendo a métodos que vão desde a caça com arma de fogo, à captura do animal vivo através de vários sistemas, seguida de abate. Neste último caso (captura do animal vivo), apenas são permitidos métodos selectivos, que não firam os animais capturados e que permitam a libertação de indivíduos que não pertençam às espécies-alvo. Os métodos legais utilizados são sobretudo armadilhas de jaula e laços com travão (Figura 2), sendo totalmente interdito o uso de métodos não-selectivos como cepos, laços sem travão e iscos envenenados.
Esquema do efeito da presença ou ausência de lince-ibérico sobre a abundância dos predadores generalistas de menor tamanho e das presas
Figura 2 - Armadilha de laço com travão
Figura 1 - Cepos ou armadilhas de ferros utilizadas no passado para o controlo de predadores
O Controlo de Predadores e a Conservação do Lince-ibérico
Pode ver também:
Maravilhoso lince ibérico, no Centro de Reprodução de Lince Ibérico "El Acebuche"
Aura, uma das fêmeas reprodutoras do Centro de Reprodução de Lince Ibérico "El Acebuche", a dormir. .
Linces ibéricos na neve, na "Quinta El Castañar". (7 fotos) FINCA El Castañar
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