O lince-ibérico foi descrito em 1827 por Coenraad Jacob Temminck, inicialmente no género Felis. Já foi considerado uma subespécie do lince-euroasiático (Lynx lynx), mas estudos morfológicos e genéticos corroboram a hipótese de ser uma espécie separada. Não são conhecidas subespécies do lince-ibérico.
A linhagem dos linces divergiu da dos outros felídeos há cerca de 7,2 milhões de anos. O género Lynx começou a diversificar-se há cerca de 3,24 milhões de anos, e o lince-ibérico separou-se do lince-euroasiático há cerca de 1,18 milhão de anos.
Segundo Werdelin (1981), os linces evoluíram a partir do Lynx issiodorensis. O lince-ibérico e o lince euroasiático eram endémicos da Europa Central durante o Pleistoceno. O isolamento do ancestral comum entre essas duas espécies, no sul da Península Ibérica em refúgios na Era do Gelo, culminou no surgimento do lince-ibérico, resultado de uma diminuição do porte desta espécie. Tal diminuição no tamanho é observada no registo fóssil e provavelmente deu-se pela especialização do felídeo em caçar coelhos.
Cronologia do estado de conservação do lince ibérico
Gráfico de mortes por ano
Projeto: Causas de morte do lince ibérico
A Reconquista do Lince Ibérico (Jogo)
1.º lugar na categoria “2.º Ciclo” – Agrupamento de Escolas de Vouzela
O Agrupamento de Escolas de Vouzela (EBI de Vouzela), Eco-Escola desde 2007/2008, apresentou um jogo informático intitulado “A Reconquista do Lince”, criado por um professor e por dois alunos do 5.º ano. O jogo, que já está disponível para ser experimentado, ainda vai sofrer algumas alterações por proposta da Fundação IBERLINX que está interessada no projeto e só depois serão lançadas as versões para computador, smartphone e tablet. (versão experimental).
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